Superar limites é a principal motivação de quem começa a treinar
para participar de uma corrida.

Quem decide participar de uma maratona não está apenas se dedicando a uma atividade física, mas também desafiando seus próprios limites. É que, para se preparar para o exercício e cumprir o objetivo, é preciso total dedicação – muitos treinos, hábitos alimentares saudáveis e foco para não desistir antes do final do trajeto.

Pensando nisso, e para inspirar quem considera a possibilidade de fazer essa atividade, conversamos com três pessoas que estabeleceram metas para participar desses desafios. Vanda Macedo, de 56 anos, na maratona; Felipe Guimarães, de 29, na meia maratona; e Beatriz Jaccomassi, de 26, em corrida de rua – com planos de fazer uma maratona quando tiver mais treino. Conheça essas histórias de conquista:

Treino e planejamento para participar de maratona ajudaram Vanda Macedo a focar nas metas

Depois de participar de duas meia maratonas e gostar do desafio, Vanda Macedo, de 56 anos, resolveu se desafiar ainda mais e arriscar uma maratona completa! Muito ligada aos esportes, ela além de correr também nadava e pedalava. Por isso, dar esse passo era o que parecia faltar para que pudesse ultrapassar seus próprios limites.

Focada, Vanda conta que procurou as ajudas necessárias para se preparar assim que decidiu fazer a maratona: “Procurei uma assessoria para treinar com foco na maratona, e também uma nutricionista para me orientar na alimentação”, explicou. A dificuldade maior era nos finais de semana, quando precisava treinar sozinha, sem o auxílio de qualquer profissional.

Depois do primeiro passo, ela viu que levava jeito e já concluiu mais duas maratonas, além de continuar se preparando por fora para continuar em forma. “Continuei correndo com a ajuda do meu coach. De lá para cá foram mais duas maratonas, várias meias de asfalto e trail, que é a corrida em trilha”, diz.

Para ela, além da satisfação pessoal de fazer o que gosta, uma das maiores conquistas que vem junto com a maratona é o aprendizado e um melhor equilíbrio mental. “Aprendi que com planejamento todos somos capazes de atingir nossas metas, e adquiri uma força mental que tenho até hoje. Aprendi a vencer quilômetro por quilômetro, treino por treino, e a focar nas metas”, afirma.

Conhecer o corpo e os próprios limites são os principais aprendizados que Felipe Guimarães tirou da meia maratona

O engenheiro químico Felipe Guimarães decidiu fazer uma meia maratona para cumprir um desafio pessoal. Apesar de sempre ter sido ligado a esportes – como futebol e natação, que praticou durante um tempo -, ele conta que decidiu começar a correr para mostrar para ele mesmo que era possível. “O que me impulsionou foi esse desafio de mostrar eu era capaz de completar meia maratona, o sentimento de superação e o prazer que a corrida oferece”, conta.

O rapaz de 29 anos começou a correr em 2012 e, desde então, faz uma meia maratona de 21 km uma vez por ano. Para ele, além de ser um percurso prazeroso e desafiador ao mesmo tempo, o aprendizado que fica depois do processo é o que mais vale. “Com a meia maratona, você aprende a conhecer seu corpo e seus limites, além de desenvolver persistência e não desistir em qualquer adversidade!”, afirma, orgulhoso.

E para quem tem vontade de testar os próprios limites e fazer esse tipo de desafio, Felipe ressalta que o preparo mental é tão importante quanto a preparação física e uma boa alimentação. “É essencial estar comprometido mentalmente para que a queda de rendimento durante a prova não te force a desistir no meio do caminho”, finaliza.

Beatriz Jaccomassi despertou o desejo da maratona depois de participar da corrida de São Silvestre

Após participar de atividades como lutas, dança e musculação, a estudante de Direito Beatriz Jaccomassi entrou no mundo das corridas de rua. Ela conta que a atividade entrou por acaso em sua vida, durante um período de mudanças. “Me inscrevi em uma corrida só para mulheres e, depois de participar da primeira, coloquei como meta de final de ano completar a São Silvestre, que é uma das corridas mais famosas do Brasil”, diz.

Seus primeiros desafios foram corridas de rua de 5 km, que a fizeram perceber que seria preciso treinar mais para só então participar da São Silvestre. Assim, para conseguir esse objetivo, a jovem se matriculou em uma academia e resolveu se consultar com uma nutricionista para seguir uma alimentação regrada.

Criar novos hábitos e seguir a planilha de treinos foi o mais difícil durante o processo, mas o esforço valeu a pena. “Conseguir completar a São silvestre me deu a sensação de dever cumprido e me provou que eu era capaz de correr atrás dos meus objetivos e alcançá-los. Autoconhecimento e realização pessoal foram os meus maiores aprendizados depois do processo”, revela.

E se engana quem pensa que a estudante parou por aí: depois de ver que é possível ela tem o objetivo de ir ainda mais longe! “Pretendo voltar a treinar em breve e me preparar para uma outra aventura. Quem sabe completar a meia maratona do Rio de Janeiro ou uma maratona a longo prazo?”, conta.